Planejamento antecipado busca garantir abastecimento e reduzir impactos da seca
Fotos: Robson Almeida/Defesa Civil do Amazonas
O Governo do Amazonas, por meio da Defesa Civil, apresentou nesta quarta-feira (20/08) o prognóstico da estiagem 2025 ao Grupo Chibatão, em Manaus. O objetivo do encontro foi alinhar estratégias para reduzir os impactos da seca sobre a logística e assegurar a manutenção do abastecimento da população e do Polo Industrial de Manaus.
De acordo com os dados técnicos, a estiagem deste ano deverá ter intensidade leve a moderada, podendo atingir entre 20 e 30 municípios do estado e afetar aproximadamente 480 mil pessoas. O levantamento integra o planejamento preventivo do Governo, que já vem executando medidas de mitigação em diferentes setores.
O secretário adjunto de Operações da Defesa Civil, coronel Erick Melo, reforçou que a antecipação é fundamental para enfrentar os efeitos da estiagem.
“O governador Wilson Lima tem determinado que atuemos sempre de forma preventiva e integrada. Precisamos estar um passo à frente da estiagem, garantindo que a população seja assistida e que os serviços essenciais continuem funcionando”, afirmou.
O diretor executivo geral do Grupo Chibatão, Jhony Fidelis, destacou a relevância da aproximação entre o setor público e privado neste processo. “ O Grupo Chibatão é parceiro do Estado nesse desafio. Estamos preparados para apoiar as medidas do Governo, com o objetivo de manter a logística em funcionamento e garantir a segurança necessária para que a economia não seja impactada. Caso haja necessidade, o projeto do píer flutuante já está pronto para ser utilizado.”, disse o executivo.
“Essa iniciativa foi uma resposta imediata à seca que atingiu a região nos últimos dois anos, provocando prejuízos ao comércio em 2023 e, posteriormente, permitindo que a indústria local registrasse superávit em 2024”, acrescentou.
Durante a reunião, foi definido um canal direto de comunicação entre a Defesa Civil e o Grupo Chibatão, garantindo maior agilidade na troca de informações e nas respostas durante o período crítico da estiagem.